É fato: o Brasil atravessa hoje uma crise de saúde, que, consequentemente, reflete na economia, política e diversas outras áreas. E, para conter o avanço da contaminação e a expansão de todos os prejuízos que a pandemia tem trazido, há uma fala unânime entre especialistas em saúde pública: informação é crucial. É hora de escutar pessoas certas e falar coisas certas.
Diante desse cenário, de certa forma meio imprevisível, vários nichos ganham força, alguns para o bem e outros para o mal. Uns dos que têm causado bastante prejuízo, tanto à população quanto a todo o sistema social nesse momento, são as fake news.
O termo, na tradução literal das palavras, significa “notícias falsas” – o que vai na contramão do jornalismo sério, tecnicamente aplicado e que é responsável por levar fatos verídicos para as casas de milhões de brasileiros. Os jornalistas que trabalham nos veículos diários de notícias estão na linha de frente contra a desinformação desencadeada pelas fakes news, trabalhando com rigor técnico de apuração, checagem jornalística, uma das características mais valiosas aos profissionais de mídia.
Nesse sistema circular de oferta de informações à população, a mídia tradicional, que funciona a pleno vapor nesse momento, recorre, no início do processo, a especialistas das respectivas áreas de interesse, as conhecidas fontes, para construir uma matéria, seja de tv, rádio ou jornal impresso. O objetivo é apresentar todos os lados, todas as falas de especialistas que dominem os temas que serão citados na reportagem. Nesse momento de apuração inicial, uma figura chave é o assessor de imprensa. Este profissional, que também é um jornalista, funciona como intermediador entre os jornais e a fonte, colhendo informações corretas, apuradas e construindo materiais consolidados para auxiliarem os jornalistas de redação. Essa figura tem um papel normalmente de muita credibilidade diante dos que fazem a notícia chegar ao cidadão.
Para as fontes, que, muitas vezes, são especialistas, empresários ou profissionais liberais, ter a assessoria de imprensa conectada com ele abre inúmeras possibilidades. Pois o papel do assessor, nesse momento, é construir, junto com a fonte, a forma ideal e correta de apresentá-la para os jornais, cumprindo todas as etapas e exigências do “bom jornalismo”.
“Temos todo um entendimento dos processos da imprensa. O que entra, o que não entra e a forma que deve ser apresentado. Temos a total compreensão e ética de oferecer, aos produtores de conteúdos jornalísticos, fontes adequadas e capacitadas para a composição correta e assertiva de reportagens, combatendo qualquer tipo de notícia mentirosa, sem apuração e que possa causar prejuízos ao cidadão que vai consumir.”
É justamente isso que o público espera para este momento. Segundo pesquisa de mercado elaborada pela empresa de inteligência Kantar, realizada em março no país, mais de 80% dos entrevistados responderam que as empresas do mercado, as marcas, devem ser úteis nesse momento em “entregar informações corretas”, verdadeiras. O público entrevistado pela pesquisa espera uma resposta que não seja fake, mas sim confiável, vinda de uma fonte, que entende do que fala e, com isso, torna-se um especialista no assunto. Maxwell McCombs, pesquisador de comunicação, já trazia e pesquisa de 2009 que as assessorias de imprensa trabalham para manter em evidência empresas (fontes, temas) de forma positiva, e Paul Graham completou, em 2015, que esse material levado pela assessoria até os jornais são, acima de tudo, consistentes e trabalham com credibilidade.
Diante disso, o trabalho da assessoria de imprensa como interlocutora, entre fontes, jornais e informações, torna-se uma forte ferramenta de combate às fake news, se colocando como crucial na garantia de notícias verídicas, checadas e com fontes crédulas, fazendo parte da construção saudável de uma cadeia de informações corretas que devem ser levadas à sociedade.